CULTURA COPINHO DESCARTÁVEL.
O tempo passa, prefiro o passatempo, e algumas marcas destacam a geração.
E talvez uma das que destaca a atual é a cultura do descartável. Se isso era um acidente outrora agora se tornou um cultura normatizada nas esferas da vida.
É uma espécie de “coisificação” do ser humano. Ele já não é visto como um SER, mas como uma COISA e coisa que existe para trampolim para os meus ideais. Quer seja no campo profissional, sentimental, relacional e al al al... é comum ver pessoas usando pessoas e depois agindo como se elas não existissem, afinal, consegui chegar aonde queria, numa promoção, num lugar, num estado, num orgasmo...
E nisso vai se bebendo até se saciar depois simplesmente a figura de um copinho descartável lança-se o SER COISIFICADO fora.
Certa feita, Jesus encontrou com uma mulher samaritana, João 4, e iniciou um diálogo e logo ela retrucou: “Como sendo tu homem judeu pede água para mim mulher samaritana?” – parafraseei.
Podemos ver duas possibilidades dessa pergunta além do preconceito religioso presente entre judeus e samaritanos. Logo após Jesus manda chamar seu esposo e a resposta dada pela mulher é que não o tem. E a revelação é intrigante por parte de Jesus – “Disseste bem a verdade nisso, pois tivestes vários e o que tem não é seu.”.
Penso que o fato dessa mulher não querer se aproximar de Jesus é desse desenvolvimento da Cultura do Copinho Descartável vivido na época.
Vai que esse homem me use e me descarte como os outros? Ou, poderia ela ser uma descartadora?
Bem, a verdade é que ambas as possibilidades gera o fenômeno do afastamento de pessoas que realmente quer nos amar. Temos ser descartados ou simplesmente descartamos.
Cuidado, você pode ser um perpetuador dessa cultura e sem dúvidas será vitima da mesma.
Segue uma ironia musical para tal cultura neste trecho clássico abaixo rsrs...