terça-feira, 26 de abril de 2011

Janelas para Escuridão

JANELAS PARA ESCURIDÃO


Ninguém nasce homicida, se bem que há linhas científicas que defendem pré-disposição a isso, acredito que somos a somatória das experiências vividas, quer sejam boas, quer sejam ruins.

Talvez o que nos condicione a “esponjar” algumas experiências mais do que as outras, seja o ambiente primário da formação do caráter, por exemplo, uma criança que cresce no ambiente de violência a sua volta, tem tais imagens em palavras e gestos, pode, futuramente, se inclinar para aderir e aprovar comportamentos violentos que experimentará direta ou indiretamente, esta é minha percepção.

Somos o que o meio nos induziu a sermos somado as escolhas que fizemos.

Ainda que uma experiência extraordinária nos surpreenda nos alertando que o comportamento que temos pode ser mortal, quando se passa o susto, a experiência, o ser retoma seu comportamento perigoso, por exemplo, a pessoa desenvolve o comportamento de roubar perfumes em lojas, e num “mal dia” é pega e envergonhada. O gerente ameaça chamar a policia e tudo mais. A pessoa promete nunca mais fazer aquilo. Afinal, a sua mente libera uma descarga de sensações de pânico. Liberada sem tais conseqüências, a pessoa lembra o acontecido e apesar do frio na barriga, lá está o perfume na bolsa sem o devido preço pago.

Aconselhei uma mulher certa feita em que o marido descobrira a traição e queria matá-la e realmente iria fazer isso. Ela não sabia que o marido sabia. Conversei com ela e expus a situação, ela corria perigo mesmo, por isso a procurei, e a orientei como proceder. O pânico dela era terrível. O medo da morte era eminente na fala. Não eram cristãos, apenas um casal a ser ajudado, pois assim Deus queria. Fez o que aconselhei e o marido se controlou. Depois eu disse: Aproveite a oportunidade para reconstruir o seu casamento. A resposta foi a pior possível. Eu gosto de trair! E enquanto ele não parar de beber, vou continuar!

Esses exemplos mostram que tal realidade já estava impregnada na alma; Devido o processo vivido de permissão de guarida na mente.

Mas apesar dos pesares, acredito que todo ser humano possua pela graça divina a capacidade de romper com esse circulo vicioso e ter uma nova história.

A condição de vítima “vitimizador” não pode ser justificável em todo momento da vida.

Quer seja algo que se tornara ou já fosse “biológico”, quer fosse “comporta-MENTAL”, como abordei acima, a graça de Deus cria Janelas para Escuridão. A escuridão sempre é rompida com a luz graciosa de Deus em vários momentos da vida e de várias formas. Por mais densas que sejam as trevas da história, a Luz do Senhor da Eternidade lhe dá subsídios para mudar a história. Janelas por uma paisagem, por um amigo, por uma canção, por um história ou estória, por um sonho ou visão, por uma paixão, por uma tragédia, mas sempre Janelas para Escuridão. Não digo apenas de conhecer e receber a Jesus na vida e se tornar um "ser espiritual", mas de voltar a "ser humano" que já é sadio e nele quem sabe ser algo a mais.

Talvez amanhã eu mude algumas coisas nesses textos quanto a uma tentativa de análise psicológica, não o sendo, mas quanto as lacunas graciosas de Deus, ah, isso tenho convicção.

Ps: Psicólogos ou não, tenham liberdade em lançar entendimento sobre nós com seu "ponto de vista", pois como alguém já disse - "todo ponto de vista é uma vista de um ponto".


Toni Edson

A Estufa Religiosa do Mal.


A ESTUFA RELIGIOSA DO MAL.


“Welliton” foi mais um dos vários que suprimem sentimentos, histórias e estórias mal resolvidas na alma. A mente se torna uma espécie de “estufa” que faz com que tais realidades cresçam independente do mundo exterior. E quando menos se vê em tempo ou fora de tempo dá os seus frutos, e que terríveis frutos!

A religiosidade não admite isso na mente de alguém, como se num passe de mágica ou mística denominacional, tais realidades, teriam que desaparecer de imediato.

A pessoa no ambiente religioso doentio é ensinada direta ou indiretamente que tais sementes ou árvores já frutíferas nunca poderiam ali estar e num “tá amarrado” ou “saí em nome de jesus” a mente já não é mais tal estufa.

A pessoa precisa negar o que há dentro dela. Você já está curado! E por aí se vai... Criam "campanhas", tenho horror ao termo e prática, viciosas que condicionam a pessoa a dosagens de tempo para algo específico - uma bula divina. Mas negar uma realidade traumática da mente – alma - é a mesma coisa que olhar para uma parede e tentar se convencer que você pode passar por dentro dela. Por um momento você até se convence que é um “gasparzinho” e tem a sensação de super poderes, mas quando vê-la tudo se desmorona e se tentar atravessa-la, sabe o resultado.

A religiosidade valoriza a estética, por isso é um ambiente fecundo para psicopatas, sim, repito, a religiosidade é um ambiente fecundo, “estufoso” para psicopatia.

Por isso Jesus lidava de dentro para fora, por isso ele fazia questão de ter a pessoa na sua presença como ela é em suas palavras e gestos. Assim se conhece o coração, pois a boca fala do que o coração está cheio Mt. 15.18.

Jesus ouvia mais do que imaginamos. Lia as palavras, lia os olhares, lia os gestos, lia o corpo... Achamos como via de regra que Jesus de forma mística fazia um raio X da mente das pessoas, como um ser desumano cheio de poderes paranormais, se existe isso..., mas ele era humano, cheio do Espírito que lhe dava sensibilidade para ler os gritos do silêncio, não descarto a probabilidade de Deus desvendar no momento algo que se passa na mente da pessoa, e creio que o Pai concedeu isso para Jesus, mas em pouquíssimos momentos e não como via de regra.

A igreja de Jesus pára para ouvir as pessoas, não tem pressa no diálogo, busca os gritos da alma através de vozes que sussurram em gestos ou mesmo no silêncio.

A igreja de Jesus aceita tais realidades e está amorosamente pronta para Em Cristo caminhar com essas sementes sem permitir que sejam “estufadas” na mente.

A Igreja de Jesus permite que tal realidade sombria da mente seja salmodiada entre eles para se tornar no fim um hino de louvor.

Mas não quero ampliar o leque, mas focar em duas questões: atenção e acolhimento.

A religiosidade não é atenciosa e acolhedora, mas a igreja de Jesus é.

Que tipo de ambiente tem-se desenvolvido

nos nossos relacionamentos e ajuntamentos?


Toni Edson

A Segurança Ainda é Maior!

A SEGURANÇA AINDA É MAIOR!


Ainda respiramos esses ares de medo e espanto. Particularmente não gosto de falar muito ou enfatizar para não alimentar uma pandemia de medo, mas o assunto está aí e o medo gerado também.

Vale a pena enfatizar que isso não é normal, não é uma onda após outra, é um caso isolado que acontece raramente na história. São contados nos dedos casos assim. Existe mais segurança do que vulnerabilidade e não pelas estruturas educacionais públicas ou privadas, ou policiamento público ou privado(a?), mas pela graça divina que insiste apesar de muita resistência de muitos.

Essa graça divina preserva a sociedade ainda que ela não saiba.

Não podemos colocar em xeque, ainda que os sistemas educacionais públicos não tenham cheques, o que é proporcionalmente maior - a segurança - devido um caso isolado.

Tranquilize o seu filho, tranquilize os amigos educadores, tranqüilize a sua alma. Garanta a eles que isso não vai acontecer e você pode garantir, não pela segurança humana, mas pela história da Segurança Divina que sempre está presente. Não se esqueça, é um caso isolado! Ainda que burlou a regra de segurança, não é mais forte que a segurança para desencadear um efeito borboleta de homicídios.

Acredito no senso de vida, nos olhares inocentes de crianças que aplacam tais realidades, acredito no amor, acredito no instinto de vida, acredito na superação, pois acredito na Graça Divina.

Mas isso nos leva a refletir, e como nos leva, a refletir em várias coisas.

Tony Edson

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Riqueza Perdida - A mesa Judaica-Cristã de Páscoa.

A Riqueza Perdida.

Uma rápida abordagem da mesa judaica-cristã.

Aproxima-se a Páscoa, ou talvez já tenha passado, essa é uma das discussões dos teólogos quanto ao dia de celebração, visto que, João provavelmente usou um calendário mais antigo do que se imagina que ele usou. Ainda temos a interpretação cristã que a páscoa na verdade celebra-se no Domingo – o dia da ressurreição do Messias e conseqüentemente o dia do Senhor e nasce outra discussão da guarnição do sábado ou domingo.

Bem, fica-se aberta tais discussões das quais eu não tenho nenhum interesse em participar quanto a horas, dias e luas, mas algo que precisamos como “cristãos ocidentais” resgatar é a história da nossa fé.

Sem história não há compreensão do processo desencadeador dos eventos presentes, e a nossa história de fé tem como Berço, Mobral, Primeiro e Segundo Grau, Faculdade e Pós a Fé Judaica. Sem medo de exagero, toda formação da Fé se da no mundo judaico, e ecoa pelo helenista, romano e confins, mas aos judeus foram confiados os oráculos de Deus (Rm. 3.2).

Mas a nossa “fé ocidentalizada e cristianizada” nega tais realidades, consciente ou inconscientemente, criando interpretações próprias e heresias sem fim, contudo, não estou dizendo que todo conteúdo da fé que temos é profanizada, ok? Tenho como conceito de profano não apenas algo aderido do mundo pagão, mas conceitos sem conteúdo e conteúdo que ignore o real contexto do texto em questão ou do assunto abordado.

E pior que isso é perder a riqueza do que se é, em função do que se tem, sem questionar se não tem algo além.

Tudo isso para repensar a Riqueza da Páscoa.

Jesus era judeu, para surpresa de muitos, sendo assim, a Páscoa que ordenou que os discípulos preparassem era o Pessach – Páscoa Judaica, portanto, a mesa possui os elementos judaicos e as falas de Jesus repousam sobre tais elementos. A mesa Cristã não conhece a mesa Judaica, só que nenhuma isolada da outra é completa e suficiente em si, a melhor definição é uma mesa Judaico-Cristã.

Todos os elementos da mesa Judaica celebram a Redenção de Deus na história do seu povo, cada elemento, cada detalhe é histórico, mas alguns também tinham o sentido profético que se cumpre em Jesus.

Os evangelistas narram apenas dois dos vários elementos da mesa Judaica, Pão e Vinho, não por desprezam os outros elementos, até porque ao ler algo sobre Pessach já se tinha em mente todos os elementos, mas porque esses elementos, Pão e Vinho, têm seus sentidos amplificados e apropriados pelo Messias.

Interessante pensar na sequência da Seder de Pessach, no que se refere ao ato de Motzi Matzá (levantar os três pães e abençoar para distribuição) e a sequência do cerimonial aonde a metade do segundo matzá (pão) chamado de Aficoman, era escondida, distribuído o outro pedaço para ser comido depois de achado pelas crianças e então se bebe o terceiro cálice de Vinho. São estes atos que os evangelistas focam nas palavras de Jesus Este (pão) é o meu corpo e o meu sangue (cálice de vinho), a uma nova realidade no sacrifício dele[1].

Agora, será que sabemos qual pão foi comido e seu significado? Qual cálice foi bebido e seu significado? Afinal, são três pães e quatro cálices de vinho!

Veja a ordem do Seder de Pessach:

Esta é a ordem a ser seguida no Seder de Pessach:

§ Kadesh (קדש - santificação) - Recitação do kidush e a ingestão do primeiro copo de vinho.

§ Urchatz (ורחץ - lavagem) - Lavagem de mãos.

§ Karpas (כרפס) - Mergulha-se karpas (batata, ou outro vegetal), em água salgada. Recita-se a benção e a karpas é comida em lembrança às lágrimas do sofrimento do povo de Israel .

§ Yachatz (יחץ - divisão da matzá) - A matzá é partida ao meio e embrulha-se o pedaço maior e separando-o de lado para o Afikoman .

§ Maguid (מגיד - conto) - Conta-se a história do êxodo do Egito e sobre a instituição de Pessach.Inclui a recitação das "Quatro perguntas" e bebe-se o segundo copo de vinho.

§ Rachatzá (רחצה - lavagem) - Segunda lavagem de mãos.

§ Motzi Matzá (מוציא מצה)- O chefe da casa ergue os três pedaços de matzá e faz as bençãos das matzot .As matzot são partidas e distribuídas.

§ Maror (מרור -raiz forte) - São comidas as raízes fortes relembrando a escravidão e o sofrimento dos judeus no Egito.

§ Korech (כורך -sanduíche) - Faz-se um sanduíche com a matzá, maror e charosset.

§ Shulchan Orech (שולחן עורך)- É realizada a refeição festiva.

§ Tzafon (צפון - escondido) - Aqui é comida a matzá que havia sido guardada.

§ Barech (ברך - Bircat HaMazon) - É recitada a benção após as refeições.Bebe-se o terceiro copo de vinho.

§ Halel (הלל -louvor) - Salmos e cânticos são recitados. Bebe-se o quarto copo de vinho.

§ Nirtza (נירצה - ser aceito) - Alguns cânticos são entoados e têm-se o costume de finalizar o jantar com os votos de LeShaná HaBa'á B'Yerushalaim - "Ano que vem em Jerusalém" como afirmação de confiança na redenção final do povo judeu[2].

Percebeu três pães e quatro cálices de vinho?

Porque será que são três pães?

Um judeu não messiânico, que ainda não conhece a Jesus, diria que pode ser uma referência aos patriarcas – Abraão, Isaque e Jacó, mas um Judeu Messiânico afirma: É a expressão do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

Não entraremos no dogma trinitário que nesse caso mais complica do que explica, apenas na constatação do Pai, Filho e Espírito Santo.

Qual pão é partido ao meio?

O Segundo, conforme mostrado acima. Na ordem batismal[3] e nas bênçãos e saudações apostólicas[4] mostram uma economia da divindade – Pai, Filho e Espírito Santo. Agora, quem foi partido ao meio, moído, por amor a nós? Qual pessoa da divindade? Qual pão foi partido?

Perceba que a metade escondida Hb Tzafun (secreto) Gr. Aficoman (escondido) depois será procurada pelas crianças e aí sim comida. Quando se parte o pão ao meio ele se torna o pão da miséria, da pobreza, incompleto. O aficoman é a metade que quando descoberto há grande júbilo. Quem ainda é “encondido, secreto” para os judeus? Sim, o Messias!

Jesus quando declara – Este é o meu corpo, está relacionando o Segundo Matzá (pão) como sendo um ato profético da história que se cumpri Nele naquele momento. Ele é o pão que vai ser partido e alimentar os seus discípulos. Ele é o Aficoman descoberto, revelado e celebrado! O Pão vivo que desceu do céu representado no pão comido, ou do próprio maná caído do céu no deserto.

LOGO APÓS segundo a Seder de Pessach, toma-se o TERCEIRO CÁLICE, mas será que tinha um sentido cada cálice? Sim, tinha!

Veja Êxodo 6.6-7:

1. E vos «tirarei» de debaixo da carga dos egípcios.

2. E vos «livrarei» da sua servidão.

3. E vos «resgatarei» com braços estendidos e grandes juízos.

4. E vos «tomarei» por meu povo.

Isso não é fantasioso é o contexto judaico da Páscoa, agora, olhe acima e veja qual promessa, parte do versículo, é correspondente ao terceiro cálice.

Exato, terceira parte, que corresponde a resgate que é remissão, o mesmo sentido. O cálice que Jesus toma é logo após o partir do pão, então, é o Terceiro Cálice. Ele diz que esse Cálice é da Nova Aliança para Remissão de Pecados, Resgatar é Remir dos grandes juízos do pecado.

Sendo o terceiro cálice, observe algo interessante, remirei, resgatarei com BRAÇOS ESTENDIDOS, isso nos lembra alguma coisa?

Eu sei que como bom Reformado que você é, ou não, pode se lembrar dos critérios para tipologia. Só é considerada uma tipologia quando se tem símbolo e significado evidente, explicito nos testamentos. Bem, só pra lançar minhoca na sua cabeça e possivelmente revisão de tal ensinamento, temos em 1 Co 10 o citar de uma pedra que seguia o povo no deserto e Paulo interpreta que essa pedra era Cristo, mas em que lugar fala dessa pedra que seguia o povo no deserto? Isso era uma tradição oral presente, assim como a citação de uma profecia referente e interpretada como a estrela seguida pelos magos do oriente. Não tem correspondência no A.T (que gosto mais da nomenclatura de Primeiro Testamento), fora retirada de uma profecia oral entre os Escritos Rabinos – escritos não canonizados e que nem devem ser!

Não estou peregrinando pelo perigo da alegoria alexandrina ou até grega, mas vendo o que um Judeu vê na pessoa do Messias.

Bem, isso foi um pouco da riqueza da mesa JUDAICA-CRISTÃ que devemos celebrar!

Sobre a ressurreição que vai ser aderida ao sentido da Pessach que agora não é restrita ao contexto judeu, mas a todos que estão no messias, a ressurreição vem agregar um sentido mais profundo de libertação, não apenas política e espiritual regional, mas agora Universal.

Mas esse assunto já é falado em um certo nível, mas como seria bom se entender o cordeiro pascal, o osso de cordeiro da mesa pascal, o sangue nos umbrais, isso daria um sentido mais amplo a ressurreição, mas fica pro próximo escrito ou se alguém quiser comentar, fique a vontade!

O blog como disse não é do “ninguém” é do “todomundo”.

Feliz Pessach! Feliz Pascoa!

Por Toni Edson



[1] Veja por exemplo Marcos 14.22

[2] Sim, extraído do sábio Wikipédia, confira a sequência da mesa judaica em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessach

[3] Veja Mateus 28.19.

[4] Veja por exemplo 2 Co 13.14, I Pe 1.2

domingo, 17 de abril de 2011

Espiritualidade Individualista Virtual

Vamos "cabe-cear" uma idéia sobre esse tipo de espiritualidade e suas implicações.

Bem, quando falamos sobre espiritualidade, pensamos em alguém que entende ou suspeita que existe algo além do que os olhos podem ver e neste contexto, Espiritualidade Individualista Virtual, alguém que já descobriu ou foi descoberto por esse "algo além" e se deparou com o Deus Triuno - (diálogo proposto entre os imersos ou emergentes da pseudo fé cristã).

É um texto pra responder a um "vento" que vem e vai em momentos da história com estórias e formas diferentes.
Por ser um "vento" passa e é questão de tempo de se passar, mas a semelhança dos "ventões" - "tufões" deixam um estrago "vio-lento".

A proposta dessa Espiritualidade é uma "Lady Gaga" do momento, uma "Má-donna" evoluída do passado para nova geração.
Ela, a espiritualidade e não a Lady ou Má, é Individualista, promove a teologia da "Dança do Quadrado, by Sharon Acioly...a vá...", ((digressões: seria interessante Lady Gaga e Madonna num dueto com tal sinfonia clássica)) que diz ser possível ser "cristão" na sua individualidade.
Bem, ser espiritual é possível, pois a espiritualidade não se limita a uma confissão de fé ou religião ou denominação ou ou ou... ser espiritual é e basta ter a consciência ou inconsciência - sabida, que existe algo-alguém além do que os nossos olhos podem ver. Neste sentido, até um cético é espiritual, pois vai desdobrar na "busca pelo sentido" da vida.

Mas para "fé cristã" que tem como essência uma "pessoa" - "Deus" - "Jesus" revelado na sua relação com a humanidade ((Selá)) através das Escrituras-Bíblia, essa espiritualidade é incompatível.

A Bíblia revela um Deus que misteriosamente se relaciona em si mesmo ((Selá)) - Elohim "Deus Pluralizado na Unidade" e que por ansiar por ""relacionamentos"" se expressou na sua Criação e se relaciona de forma especial na "Corôa da Criação" - "Adão e Eva" - "Humanidade".

Esse Deus Trino, único composto, hb. Echad - A primeira vez que se pronuncia se pronuncia no COMPOSTO revelando a "relação" que há em si - Pai - Filho - Espírito Santo.

Essa relação sempre se dá em COMUNHÃO e Deus se revela neste estado - comungado.

Somos, somos?, sua "obra prima", expressão da sua glória, feitos a sua imagem e semelhança. O desejo de Deus é refletir, não apenas na Igreja, mas principalmente na sua Igreja, em "toda humanidade" essa relação "comun-itária".

Perceba a relação de toda uma nação como UM POVO... que se cumpre na pessoa de UM MESSIAS, mas esse Povo é na "real-idade" comparável as incontáveis "areias no céu" e "estrelas no mar".

Essa Espiritualidade Individualista nos "desfaz - desconstrói" como PESSOA e nos transforma em INDIVÍDUO.

No indivíduo o ser se torna singularizado, isolado, só, em solidão sem solitude - Na pessoa a referência é ao ser humano que necessita de relacionamento para se "evoluir" e "desenvolver" na sua humanidade.

Indivíduo precisa de si só e tenta trazer Deus para essa relação, ainda que Ele possa se revelar aí, mas desemboca-SE no ser PESSOA, pois ELE também é uma pessoa, mas se basta como indivíduo - nega o coletivo.

Virtual porque, por que, por quê, porquê - pq - não é apenas uma extensão da Realidade (como se queria com a virtualidade) ela é SUBSTITUTIVA e PROSTITUTIVA da Realidade.

Essa Espiritualidade Individualista Virtual se vê nos chamados "CRISTÃOS SEM IGREJA" - "SEM DENOMINAÇÃO" e outros nomes que se dá a esse vento histórico arrasador, mas identificado como vento. Não como Sopro, mas vento.


Em outro momento "papearemos" sobre alguns "prováveis motivos" dos adeptos a tal espiritualidade.

Aqui basta pensarmos no estilo de vida dos que foram "Antioquiados no Cristão" pela primeira vez e identificados pela "comunhão" em "LUGARES COMUNS" - templo, mini templo = sinagogas, tumbas, cavernas, casas e etc...

Em outro momento, após o momento anterior prometido, falaremos sobre a inevitável experiência de "fenômeno comum" dos "aglomerados" se "institucionalizarem", poisss o demônio desse vento é a INSTITUIÇÃO... escolas, faculdades, empresas ah?¹?!!!

Pode comentar sem medo de ser feliz....

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Kd Deus? - PROPOSTA DE RESPOSTA.

A melhor pergunta não é Kd Deus, mas Kd o homem?

Essa foi a pergunta feita por Deus no Éden. Gn. 3.9.
Mas o homem não estava aonde deveria estar. Esse "estar" é geográfico e vivencial.
A chamada foi de parceria no cuidado da criação, mas o "comer do fruto" foi uma declaração
que não precisávamos de Deus para cuidar da nossa história e a história da criação.
Foi e é como dispensar o construtor de um automóvel para tentar, sem nenhuma experiência,
se tornar o mantenedor do mesmo.
Nós somos os responsáveis pelo caos. E Gênesis começa com o Deus que interage com o caos
e chama a existência a ordem e vida, mas perceba que até Gn 11 é um "circo-lo" da humanidade
tentando viver sem Deus e o caos se criando em pequenas e grandes proporções.
E essa rebelião com o Criador gera e gerou consequências na criação, voltar a Ele não mudará o que já será consequência.
As devastações de florestas já aconteceram, os animais extintos que compunham a harmonia da fauna já se foram, o rombo na camada de ozônio já existe, o lixo não orgânico já foi absorvido e consequências virão!!!
Mas podemos parar, e esse ato só é possível quando ganhamos consciência do chamado de cooperadores na preservação da criação.
Os movimentos ecológicos, que tem seu lugar, não são a solução para isso, pois o verdadeiro cristão, com o verdadeiro evangelho, vive um estilo de vida divinamente ecológico.

Recorramos ao Deus da Criação que apesar dos pesares insiste na nossa insistência pela desistência. Ele criou, mantém e preserva. Precisamos nos unir a Deus nesse projeto.

KD DEUS? MELHOR, KD O HOMEM QUANDO ESTEVE DEVERIA SE POSICIONAR NA HISTÓRIA COM O DEUS DA HISTÓRIA!

Vejam esse vídeo, da boca de pequeninos Deus suscita força para calar o adversário. Sl.8.


Pr. Toni