quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cultura do Copinho Descartável


CULTURA COPINHO DESCARTÁVEL.

O tempo passa, prefiro o passatempo, e algumas marcas destacam a geração.

E talvez uma das que destaca a atual é a cultura do descartável. Se isso era um acidente outrora agora se tornou um cultura normatizada nas esferas da vida.

É uma espécie de “coisificação” do ser humano. Ele já não é visto como um SER, mas como uma COISA e coisa que existe para trampolim para os meus ideais. Quer seja no campo profissional, sentimental, relacional e al al al... é comum ver pessoas usando pessoas e depois agindo como se elas não existissem, afinal, consegui chegar aonde queria, numa promoção, num lugar, num estado, num orgasmo...

E nisso vai se bebendo até se saciar depois simplesmente a figura de um copinho descartável lança-se o SER COISIFICADO fora.

Certa feita, Jesus encontrou com uma mulher samaritana, João 4, e iniciou um diálogo e logo ela retrucou: “Como sendo tu homem judeu pede água para mim mulher samaritana?” – parafraseei.

Podemos ver duas possibilidades dessa pergunta além do preconceito religioso presente entre judeus e samaritanos. Logo após Jesus manda chamar seu esposo e a resposta dada pela mulher é que não o tem. E a revelação é intrigante por parte de Jesus – “Disseste bem a verdade nisso, pois tivestes vários e o que tem não é seu.”.

Penso que o fato dessa mulher não querer se aproximar de Jesus é desse desenvolvimento da Cultura do Copinho Descartável vivido na época.

Vai que esse homem me use e me descarte como os outros? Ou, poderia ela ser uma descartadora?

Bem, a verdade é que ambas as possibilidades gera o fenômeno do afastamento de pessoas que realmente quer nos amar. Temos ser descartados ou simplesmente descartamos.

Cuidado, você pode ser um perpetuador dessa cultura e sem dúvidas será vitima da mesma.

Segue uma ironia musical para tal cultura neste trecho clássico abaixo rsrs...

copinho descartavel


Um comentário:

  1. A cultura do “descartável”

    Estamos vendo predominar, nos dias atuais, a cultura do “descartável”. Isto tem causado uma crise de identidade nos seres humanos e, consequentemente, um esvaziamento dos valores morais que devem nortear nossa existência.


    Esta cultura está alcançando até nossa infância. As crianças de hoje são acostumadas a terem tudo o que querem. Seus pais não lhes impõe limites, não sabem ou não querem lhes dizer um “não”. Alguns pais acabam fazendo todas as vontades de seus filhos, muitas vezes como uma tentativa de compensar sua ausência dentro de casa.


    Ora, se a criança não tiver obstáculos, não aprenderá a superá-los. Também não saberá valorizar o objeto de sua conquista. Valorizam mais a “conquista”, do que o objetivo dela. Uma vez conquistado o objeto, o seu desejo “perde a graça”, então parte para outras conquistas, deixando de lado o brinquedo que ganhou.


    Ao chegar na juventude, aquela cultura do “descartável” passa para as relações humanas. Os rapazes valorizam mais a “conquista” do que o objetivo dela, isto é, a moça. Quando atingem seu objetivo, “descartam”, pois já perdeu o valor para eles.


    Uma outra realidade grave desta cultura é que, se algo ou alguém se colocar diante de nossos interesses, então “devemos descartá-lo também”. Não é isso que acontece nos chamados reality show, que são uma “febre” nas televisões de todo o mundo? Aquele que pode ser um empecilho, deve ser eliminado. Infelizmente, constatamos que é isto que tem acontecido.


    Precisamos dizer “não” a esta cultura. As pessoas não são descartáveis. Devemos retomar nossos valores morais e religiosos, e aprender a valorizar tudo o que conquistamos, principalmente no que se refere a nossas relações humanas (amigos, namorada, esposa, etc.). Afinal, aquele que está acostumado a “descartar” o seu semelhante, corre o risco de “se descartar” do céu.
    abraço..

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